Persona |
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Nome:
Persona Há poucos anos, ele fora contratado para trabalhar em uma nova peça teatral e, como de costume, se jogou de cabeça. Foi onde conheceu seu grande amor, Mônica Morena, uma atriz novata, mas, com grande talento. Entre um ensaio e outro, acabaram apaixonados. A peça em que estavam trabalhando tratava-se de uma aventura heróica, inspirada nos relatos de diversos vigilantes urbanos espalhados pelo Brasil e mundo. Desta forma, desenvolveu um uniforme cheio de truques e apetrechos escondidos e com uma máscara, que simularia uma caveira, pois o personagem remeteria à figura clássica da morte e se chamaria Justiça Sombria. Tudo parecia ir muito bem. A única coisa que Edu estranhava era a presença de uns homens estranhos, que falavam com o produtor por alguns minutos e iam embora, o deixando com um aspecto preocupado, mas, sempre que era indagado sobre o que aqueles caras queriam, ele desconversava. Uma semana antes da grande estreia, que seria realizada na cidade de Nova Virtude, algo extremamente trágico aconteceu:
Certa noite, após o ensaio,
atores e equipe técnica estavam reunidos no palco, para acertar os
últimos detalhes, quando um homem entra no teatro, olha para todos e
sai. Todos estranham, mas, pensam se tratar de alguém perdido, Nesse
momento, Edu aproveita a interrupção da reunião e vai ao banheiro, que
ficava logo atrás de um pesado arquivo de metal. Segundo depois ele ouve
um som que ensurdece seus ouvidos e ele é arremessado contra a parede,
ao mesmo tempo em que quase tudo vem abaixo. Era uma explosão! E das
grandes! Edu recupera os sentidos e se lembra dos seus colegas. É quando
ele tenta voltar ao palco, apenas para testemunhar que todos estavam
mortos pela explosão. Haviam sido vítimas de um atentado! E o suspeito
era aquele homem, que há pouco havia se certificado de que todos ali
estavam. Porém, não havia tempo para mais nada, a não ser, tentar se
salvar, pois, o fogo começava a tomar conta de todo o lugar... de
repente, Edu se lembra do traje que havia preparado para o personagem e,
para ampliar suas chances de sobreviver, o veste. Com um pequeno gancho,
ligado aos punhos do uniforme, ele consegue alcançar o telhado do
prédio, que logo desabaria e acaba se salvando.
Como a arte imita a vida
e a vida imita a arte, fazendo algumas melhorias no traje e
substituindo a máscara de caveira pelas tradicionais máscaras teatrais,
o herói urbano, que era para ser sua atuação teatral, torna-se seu novo
estilo de vida, adotando como codinome o termo que designa as máscaras
do teatro que, agora, cobrem sua face: Persona! Persona era o nome da máscara que os atores do teatro grego usavam. Sua função era tanto dar ao ator a aparência que o papel exigia, quanto amplificar sua voz, permitindo que fosse bem ouvida pelos espectadores. A palavra é derivada do verbo 'personare', em latim, que significa 'soar através de'. Por extensão, designa um papel social, ou um papel interpretado por um ator.
- Poderes: Eduardo Dourado não possui poderes extra-humanos, portanto, tem as mesmas fraquezas que qualquer pessoa. Conta apenas com as habilidades que desenvolveu ao longo dos anos, por ser ator, capoeirista, e praticante de parkour. Porém, o uniforme que ele usa é repleto de tecnologia e apetrechos especiais, os quais podem ser acionados pelos botões em seu cinturão, fazendo com que ele possa liberar uma carga elétrica, lançar chamas, mesclar-se ao ambiente, reproduzir vozes alheias, entre outras coisas.
- Duas máscaras:
Muitos estranham o fato dele
usar duas máscaras, mas, elas possuem um significado bem claro: a
face feliz mostra que o herói está disposto a fazer valer a
justiça, mas, de forma mais leve, com todas as capacidades de seu
uniforme em modo moderado. Mas, quando ele usa a face triste,
todos os recursos do traje estão em carga máxima, podendo ser letal! Arte e cores de May Santos, com bases na concepção visual de Lorde Lobo. |
PERSONA é um personagem criada pelo quadrinhista Lorde Lobo. Todos os direitos reservados ao autor. |